sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Casamento do Daniel Zen I

Amanhã, dia 17 de novembro, casa em Guaxupé/MG, Daniel Zen, filho da Eliana, neta da Zilma e bisneto do Benedito e da Laura, com a Fabiana. A comitiva de Brasília: as matriarcas Zilma e Áurea, o seu Geraldo e a repórter do blog Jandira Queiroz já estão em Guaxupé para o acontecimento. Leia o diário da nossa repórter sobre a viagem da comitiva de Brasília à Guaxupé:
Prezadas, prezados,
Gostaria de registrar em um diário de bordo todos os detalhes dessa aventura em que embarquei hoje, dia 15, às 6h30 da manhã. Será que consigo? É muita onda!!
O vô Geraldo me ligou, como combinado, às 5h30 para me acordar, e uma hora depois estava no estacionamento do meu prédio para iniciarmos a viagem a Guaxupé, MG, quase SP. Na verdade, viemos pela Anhanguera, pagando todos os pedágios com muito gosto, até a entrada para Guaxupé, voltando a Minas. Ele começou dirigindo, ou não seria o velho Queiroz. Mas rapidinho, em Cristalina, me passou a direção. Depois do café-da-manhã, Zilma e Áurea começaram a conversar, gente, não parava mais. Contaram uma à outra a história que ambas haviam assistido na TV durante a semana. Um certo programa que mostra histórias bizarras de pessoas loucas. O eposódio de "hoje" falava sobre pessoas que viviam na rua e conseguiram sair. Não vou entrar em detalhes ideológicos...
O vô, de vez em quando, chamava: COMADREEE!! Ao que Zilma respondia: ooooi! E aí ele emendava qualquer frase, sem necessidade de sentido. Cheguei a uma conclusão pouco antes do almoço: Geraldo e Áurea podem até não terem sido fabricados um para o outro, como casal. Mas Geraldo e Zilma nasceram para serem cunhados reciprocamente. Gente, é algo surreal, cósmico.
MOCURA
A disposição dos passageiros no carro eram, com pequenas variações, eu dirigindo, o vô ao meu lado, Zilma atrás de mim (ou do vô), e Áurea atrás do carona - que dessa vez era o Geraldo, a maior parte do tempo. Ele me dizia que a comadre já não escuta, além de não ter senso de localização. E riiiiiia!! E lançava: Zilma, sabe onde você está passando? Ribeirão Preto! E ela "aaaaahhh, ainda? já passei por aqui". E ele riiiiia! Ele fazia alguma pergunta e enquanto ela pensava na resposta - se responderia à altura da pergunta ou se seria educada... rsrsrs - ele dizia: tá vendo? ela não escuta mais!... hehehe...
Aí as frases começaram a ecoar dentro do carro. Dona Áurea atrás dizia: eita que o caminhão da frente está pisando forte no freio, olha o fedor de borracha queimada! Dona Zilma confirmava com um aham ou só com a cabeça. Trinta segundos depois, o Geraldo dizia: esse caminhão vai com o freio a toda, olha o cheiro da borracha queimada! HUAHUAHUAHUAHUA
SETAS E PLACAS
São Paulo parece mesmo outro país quando pensamos nas rodovias. Todo o caminho totalmente sinalizado, com placas, sinalização no asfalto, patrulhas, telefones públicos a cada tanto... Saímos da Anhanguera (rodovia principal) rumo a Guaxupé, onde as cidades ficam super pertinho umas das outras. Placas e mais placas e então chegamos a uma seqüência de rotatórias, desvios, viadutos e entradas. As setas estavam lá indicando a próxima cidade do percurso. Eu, com as vistas boas, de longe identificava a entrada, o lado, a bifurcação. Os três demais tripulantes ficavam como crianças em fase de alfabetização tentando identificar, como por intuição, o nome da cidade em questão e pra onde indicava a seta. "Que beleza é a juventude, como são acurados os jovens... se fosse eu, tinha que passar bem devagarzinho pela placa pra conseguir ler a placa!" É,
amig@s... o tempo passa...
Mas que beleza o tempo passar! E que bom a gente ter essa fonte de onde beber a sabedoria e a experiência!
Fizemos a viagem de 903 quilômetros em 12 horas cravadas. Saímos às 6h30 e chegamos ao hotel Class, em Guaxupé, às 18h30, em ponto! Encontramos a mãe da noiva, em seguida a filha e
net@s da tia Zilma, já instalad@s num apartamento perto do nosso. Festa feita!
Amanhã vamos visitar a maior cooperativa de café (justo, dizem) do mundo! Cooxupé. Voltaremos segunda-feira, espero que o caminho esteja tão tranquilo quanto hoje, e que possamos chegar a Brasília antes das 20h.

Os noivos, antes do casamento, em 29/07/2007

Um comentário:

Anônimo disse...

Jana do meu coração, que bom ter vc como a relatora desse casamento do ano! Quero mais!
A cara do Zen que aparece aqui no Blog é a propria imagem da felicidade. Sorriso Zen total! A Fá também não fica longe.Tá com cara de sonhando nas núvens. Desejo todas as delícias de um casamento feliz para eles.
Participei do primeiro ritual
desse casamento aqui em Rio Branco e foi maravilhoso! Tudo! Os noivos, rever parentes queridos...Pena que não estavam presentes esses seres queridos dos quais vc fala com tanto carinho e desperta uma saudade enorrrrrrrrrrme! Tio Geraldo, Tia Áurea e tia Zilma! Conhecendo bem esse trio fico imaginando o que ele aprontou nessa maratona. Quero mais!
Beijos no coração de todos

Dedê Maia