quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Aniversário do Milton Maia, o Careca: 19 de dezembro

O grande Careca, também conhecido como Milton Maia, filho do Benedito e Laura, nasceu em 19 de dezembro de 1922 e faleceu em 13 de março de 2005.

A Mariazinha, sua filha caçula, vai mandar um texto para publicarmos. Enquanto aguardamos, publicamos a poesia que o vô Benedito fez para ele em outubro de 1946:




Rio Branco de Outubro de 1946

A Milton Maia

Ao chegar de uma viagem
Do idílio do meu sertão,
Gosando grata miragem
Das plagas de meu torrão.
Revistido de coragem
Cheguei em meu barracão.
Sou inviado de Deus
Por essa agendia do céu,
Recebo a minha benção

Na aurora desta manhã consegui minha missão
Em proveito da resulta, nas costas de um animal
O meu companheiro de luta no
Do exito original
Padindo a Deus saúde
E prolongada existência
Aucançar essa altitude
Amin isar a essas doenças.

Aos acordes de minha estrela
Gosei a brisa matutina
Viajando nessa estrada
Proceguindo o meu destino
Prestando os meus serviços aquele a quem quer que seja
Que possa ser contemplado,


E ficar sempre lembrado
De mandar-me essa serteza. Seja rico ou seja nobre
Seja pobre ou ser tordista
Ficara na realeza
As paginas desta revista

L.D. V P

B Maia

Aniversário da Marina: 19 de dezembro


Marina, Marininha, Marinoca, filha da Olívia Maria e do Téca, neta de Tancredo e Maria, nasceu em Brasília, em 19 de dezembro de 1976. Sua alegria contagiante encanta a todos; sua disposição para encarar os desafios merece respeito e admiração. Que o Ano Novo lhe traga tudo de bom.


Marina, a mãe Olívia e a irmã Januária





















Quem sou eu? Dedê Maia - 2ª parte

Continuamos com o delicioso relato da Dedê:
Quantas lembranças prazerosas! Lembro do dia que meus pais me deram de presente um piano. Era sonho deles que eu fosse uma pianista. Embora a escolha fosse dos meus pais foi com prazer e muita curiosidade que comecei a estudar esse fantástico instrumento e a freqüentar as aulas de D. Maria Costa que me dava tapas na mão quando eu errava a escala de dó ré mi fá sol lá si dó. Com essa metodologia carrasco não me animei muito. Nem poderia! Mais adiante passeia estudar com a professora Selva Leite, pianista que tocava órgão durante as missas na igreja. Era um olho na missa outro na pianista. Confesso que era mais na pianista do que na missa. Essa professora, ao contrário de D. Maria Costa, estimulava minha tendência a tocar de ouvido. Embora me incentivasse também ao estudo teórico e a prática das inúmeras escalas. Bem mais adiante fui estudar em um conservatório no Rio de Janeiro. Nesse espaço o estudo era mais rígido e meus vôos criativos foram severamente tolhidos. Perdi o tesão. Eu gostava mesmo era de tocar de ouvido ou ficar criando os meus acordes malucos os quais, de alguma forma, se harmonizavam. Sempre gostei de criar, ousar, desbravar, desafiar os limites que se apresentavam.

Nessa viagem de lembranças com várias nuances, a memória desenha com traços marcantes o carrossel de cavalinhos do padre José e padre Peregrino; os bodós e o chocolate quentinho coberto com mujangué da vovó Olívia, barracas concorridas nos divertidos arraias em frente à igreja São Sebastião. Desenha ainda os passeios noturnos na praça (quase sempre aos domingos) me encantando com as retretas produzidas pela banda de música da guarda territorial, especialmente com a tumba, instrumento que atiçava a curiosidade de toda a garotada.
E os doces do Chico Padeiro? Ah! Tenho certeza que esses adoçaram a infância de todos nós! E lá vem ele adoçando essas minhas lembranças! No seu tabuleiro de madeira era uma variedade que até hoje dá água na boca: bom-bocado, suspiro, cocada... Tinha um biscoito, redondinho com côco no meio que era o meu preferido.

As lembranças deslizam que nem canoa num rio de águas mansas e me vejo nas catraias que nos levava de um lado ao outro do rio, único meio de travessia dos moradores durante muitas décadas. No tempo das cheias do rio guardo também na memória a chegada das “chatas” e navios, embarcações que vinham de Belém ou Manaus e que eram a novidade da cidade, atraindo um grande número de pessoas a comprar as bugigangas dos marreteiros refinados ou simplesmente saciar a curiosidade provinciana. No tempo de verão, a memória desliza nos divertidos banhos nas praias da Base e Cadeia Velha. Os da Cadeia Velha, a maioria deles foram escondidos de meus pais, a fim de encontrar com a mãe d’água ou apreciar o bôto que encantava as mocinhas faceiras. Mais adiante os mistérios do rio eram outros diante dos meus olhos alagados de emoções e encantos. Num acesso de poesia escrevi:

Oh! Rio de água mansa que não cansa de correr
Carrega a flor da paisagem e o barranco a gemer

Quantos sonhos tu carregas? Quantas vidas tu repartes?
Oh! Rio de água mansa que não cansa de correr.

Meu coração vareja pelos rios do interior
E na força da floresta vejo os olhos da cabocla alagados de amor

Oh! Rio de água mansa que não cansa de correr
Carrega a flor da paisagem e o barranco a gemer

Minha infância foi assim, recheada ainda de histórias dos encantados que meu pai contava a boquinha da noite me fazendo sonhar sonhos nunca mais sonhados. Como é doce recordar esse tempo! Posso afirmar que fui uma criança feliz!

Em meados de 1957 mudança radical da minha família nuclear. Todos os membros foram para a cidade do Rio de Janeiro. Meus pais foram tentar a sorte. Aventuraram-se de mala e cuia, incentivados pelo tio Mário, irmão caçula de minha mãe que nessa época concluía seu curso de medicina no Rio de Janeiro.

Nesse tempo a maioria das mulheres não precisava estudar muito e sim arranjar um bom marido que lhe assegurasse o futuro. Com essa perspectiva medíocre e mercantilista concluí apenas o ginásio nesse tempo vivido na cidade maravilhosa que confesso também me encantou com suas montanhas, arranhas céus, praias imensas de areia branquinha e água muito salgada. Mas também foi um tempo difícil para todos nós: choque cultural; baixo poder econômico da família; desestruturação familiar (minha mãe foi obrigada tempos depois a retornar sozinha para Rio Branco a fim de ajudar a sobrevivência da família naquela selva de pedra); perda de bens materiais... O que mais lamento até os dias de hoje foi a perda do meu piano que entrou na dança para pagar dívidas que se avolumavam deixando a nossa família em situação muito difícil. Mas ficou a experiência e a lembrança de pais guerreiros que nos legaram esse exemplo de nunca desistir da luta e sempre recomeçar a vida quando necessário for.

Final de 1962, minha mãe resolveu levar toda a família de volta para nossa terra natal. Embora já pronta para casar e noiva de aliança e “enxoval” encaminhado retornei com meus pais para casar mais adiante.

Em Rio Branco desafiei o meu destino decretado e reiniciei meus estudos, escolhendo o magistério como minha meta profissional. Engajei-me num movimento de educação popular, liderado no Acre pelo sociólogo Hélio Cury e me empolguei com o “magistério político”, linha “paulofreriana” que comecei a estudar com entusiasmo. No entanto, em 29 de julho de 1963 a fim de fazer o gosto da família eu casei com Climério Rodrigues Coube, carioca e economista de profissão. Casei em Rio Branco, de véu e grinalda, com flor no cabelo feito coque que mais parecia um ninho de passarinho, segundo minha prima Olívia.

Meu casamento que reuniu toda a sociedade acreana foi realizado juntamente com o casamento de minha prima Creusa. Esse casamento me levou novamente para o Rio de Janeiro e mais uma vez meus sonhos profissionais foram guardados e adiados.



Dedê e Climério

Climério e Dedê, Nogueira e Creuza, com Dodora, à esquerda, como dama de companhia

Embora não tenha sido o grande amor de minha vida, Climério foi um companheiro com o qual vivi 10 anos e por ele tenho um enorme carinho, respeito e gratidão por ter me dado o que de mais precioso tenho em minha vida que são os meus três filhos: Maria Esther Oliveira Coube (42), Marcelo Oliveira Coube (40), Patrícia Oliveira Coube (38). Através de minhas filhas Maria Esther e Patrícia, Deus me concedeu o privilégio de ser avó de Lucas Coube Lemes (19) (filho de Esther e Lourival Lemes), Maria Clara (Filha de Esther e Fávio Fontes. Estrelinha que brilha no céu e que Deus levou poucas horas de nascer. Se fosse viva hoje teria 12 anos); Luiza Coube Fontes (5) (filha de Esther e Flávio Fontes), Antônio (5 ) e Francisco (4) (filhos de Patrícia e Paulo Borges), netos queridos, outras preciosidades que preenchem meu coração de todos os sentimentos bons.

Nossa! Como tenho história pra contar! Então vamos lá, pois estou inspirada. (continua)



Amanhã a 3ª e última parte deste emocionante, cativante e apaixonante relato.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Quem sou eu? Dedê Maia - 1ª parte

Relato de Djacira Maia:
"Essa é uma prazerosa e árdua tarefa!!! Prazerosa por que me leva inicialmente a uma viagem de mil matizes e sabores diversos vividos em minha infância e que sem dúvida nenhuma é à base desta minha “velhice” doce. Árdua por que ao embarcar nessa viagem não posso me omitir - nem que os pensamentos fujam aflitos - em rever meus “retratos em branco e preto”; rever em fim os “varadouros” percorridos com pés de chumbo, embora, quase sempre, com espírito de guerreira retirando os “balseiros” para continuar a jornada.

Vamos lá!

Eu sou a primeira filha de Ester Maia de Oliveira e Nilo Lemos de Oliveira, irmã de Glória (Lu) Concita e Dodôra; primeira neta do vovô Benedito e vovó Laura.








Na verdade a primeira neta mesmo foi minha querida prima Creusa, filha mais velha do tio Alan. No entanto, por questões que nunca fiquei sabendo os detalhes desses “arranca rabos familiares” entre a família da mãe da Creusa (tia Odiva) e membros\raízes dessa trupe Maia Pega Pinto, minha prima foi privada de freqüentar a casa dos avós paternos durante algum tempo. Por isso fiquei no reinado dos meus avós e de minhas tias e tios como se fosse a primeira e a única. Foi uma circunstância que me rendeu muitos dengos, segundo minha querida tia\mãe Zilma. Considerando ainda que o meu nascimento aconteceu no barracão dos meus avós em 10 de março de 1945 e onde permaneci durante toda minha primeira infância, criada por minhas tias Zilma e Áurea, que me cobriam de cuidados e carinhos enquanto minha mãe concluía seus estudos do magistério e trabalhava para ajudar no sustento da família juntamente com meu pai.

O vovô Benedito, embora já doente, também participava desses cuidados. Lembro com o coração alagado de emoção dos momentos que me acolhia em seu colo, sentado em sua cadeira de balanço postada em uma pequena varanda na entrada do barracão. Como o barracão era muito alto ele só permitia que eu ficasse na varanda se fosse ao seu colo. De lá ele ficava olhando a rua (e eu também) a espera de uma viva alma passar para trocar cumprimentos. Dessa varanda minha curiosidade de menina ainda avistava a casa do seu Tentem e de Dona Vicência, pais do Antônio Júlio que mais tarde casou com minha tia Zilma. Esses eram os únicos vizinhos do qual tenho lembranças e com quem o vovô sempre trocava algumas prosas.

A rua da nossa casa ficava animada de gente e aguçava a curiosidade de todos quando passava algum funeral. O barracão do vovô ficava bem próximo do cemitério (o único da cidade) e todos os funerais obrigatoriamente tinham que passar em frente a nossa casa. Lembro que era sempre um corre-corre na casa quando algum se aproximava. Todos queriam saber quem tinha morrido e de que. Eu não entendia bem o que significava aquilo tudo. Lembro que era confuso na minha cabeça infantil. Ainda mais que a explicação que meus pais, tios e tias davam a fim de atender a minha curiosidade era que “fulano ou beltrano tinha ido morar com papai do céu”. E eu perguntava: - Mas por que então enterrar se o céu era lá em cima? Por que então a gente não via a pessoa subindo? Não lembro das explicações dadas, só sei que esses mistérios povoaram minha infância.

Fui batizada com o nome de Djacira, nome escolhido pelo vovô Benedito, que no fundo torcia pela chegada de um rebento para o qual já havia escolhido o nome: João Batista. Minha mãe e meu pai haviam escolhido Djacir, caso fosse um filho homem como eles também desejavam. Como contrariei todas as expectativas da família o vovô acrescentou um “a” ao nome escolhido pelos meus pais e assim foi a origem do meu nome. Na verdade esse nome quase nunca eu escutava ser chamado, a não ser quando meus saudosos pais me repreendiam por alguma peraltice que eu havia feito. Os apelidos eram Dejá, Dejinha, Djacirinha, Dejoca, Deda, Dê e ficou Dedê, mãe Dedê, tia Dedê, vovó Dedê, até os dias de hoje. Gosto do meu apelido. Ele é na verdade parte de minha identidade.

A partida do vovô Benedito quando eu tinha três anos de idade foi minha primeira sensação de perda e minha primeira experiência com a “morte” no seio da família. Foi também minha primeira experiência com o mundo espiritual. Durante alguns dias, após os funerais do vovô, com muita tristeza e saudade envolvendo todos da casa, eu tive a sua companhia que embalava e confortava minha saudade inocente. Lembro que num desses momentos, eu estava à porta da cozinha do barracão, ao pé de uma escada muito alta, protegida por uma meia grade de madeira, quando avistei o vovô com a mesma roupa com que lhe tinham vestido para a sua partida: terno listrado de cinza e preto, calça preta, camisa branca, gravata preta e sua bengala inseparável que lhe ajudava em suas caminhadas. Ele vinha caminhando do fundo do quintal em direção ao barracão em passos bem lentos como muitas vezes lhe apreciei em vida. Tudo aquilo me parecia tão real que não me contive e gritei: - “O vovô! O vovô ta vindo ali! Eu vi!”. Lembro que foi um alvoroço! Todos ficaram muito preocupados comigo achando que eu estava tendo aquelas visões por ter presenciado a passagem dele, portanto impressionada. Naquele momento de minha vida, com apenas três anos de idade, não tinha o que argumentar com meus pais, tios, tias e minha avó Laura que tentavam me distrair dessa experiência (preocupante para eles) com carinhos e agrados. Guardei comigo essa experiência e a certeza de minha visão ao longo de minha vida como se guarda um tesouro.

Hoje, como aprendiz da espiritualidade dos seres e da comunicação com o mundo espiritual sei que realmente meu vovô Benedito estava ali. Como bom espírita que era creio que ele me escolheu naquele momento para afirmar a todos da família que a vida não é só material; que nossa existência continua no mundo espiritual que é o nosso mundo de origem e real. Nessa oportunidade de comunicação com vários membros dessa trupe, descendentes dos “Maias Pega Pinto”, crédulos e\ou incrédulos, embora tantos anos passados, eu repasso essa mensagem do nosso querido vovô Benedito.

Pouco tempo depois da partida dele a nossa vovó Laura adoeceu gravemente. Sofreu um derrame cerebral, doença essa que lhe impôs uma vida quase vegetativa. Era muito frustrante conversar com ela, pois nunca lembrava de mim. Aliás, de ninguém. Depois de muita insistência, afirmando quem eu era e tentando aguçar as suas lembranças ela exclamava: - Ah! Você é a Djacirinha! Logo depois caia em seu mundo solitário que sabe Deus em que universos navegava!

A vida continuou e nesse recanto da Amazônia Ocidental, que ainda era um território na época do meu nascimento cresci embalada pelas cantigas da lua que ajudava as minhas tias Zilma e Áurea a me criar




Tia Áurea



Tia Zilma


(... lua, luar toma essa menina e me ajuda a criar...); correndo pelo terreiro atrás dos pintos da vovó Laura; fugindo de casa e pegando carona na carroça do leiteiro para me embrenhar nas colônias (aventura essa que me custou muitos castigos); subindo nas mangueiras que sombreavam os quintais e as ruas tranqüilas da cidade; tomando sorvetes de cupuaçu e graviola na sorveteria do seu João Bodinho que era casado com a Regina, irmã da tia Maria, mulher do tio Tancredo; desafiando os meninos com minha bicicleta (nessa época se contava nos dedos quem tinha uma) para vê quem descia a ladeira da maternidade de mãos soltas; cursando o primário no Grupo Escolar Presidente Dutra onde minha mãe era a diretora e por isso exigências mais severas quanto a minha conduta; brincando de jogar “pedrinha” de mármore do cemitério durante os recreios; tomando as sopas suculentas e nutritivas (couve, jerimum, quiabo, maxixe, carne e arroz) da merenda escolar (isso que era merenda escolar!); comendo cajá, cajarana, goiaba, tamarindo, ingá; chupando manga, tomando abacaba, açaí, buriti, patoá, caldo de cana, tacacá; acordando de madrugadinha para ir ao mercado (hoje o Mercado Velho) onde meu pai tinha um armazém (“Casa Comercial Nossa Senhora Auxiliadora”)




a fim de tomar mingau de banana, comer bolo de macaxeira, beiju, tapioca e pão de milho ao leite da castanha da “vovó Olívia” (avó por parte de mãe do Tancra, Tancremildo, Mário César, Laura, Olívia e Digú).


Vó Olívia

As lembranças são tantas! Vejo-me ainda vendendo graviola para ir à matinê dos domingos assistir aos seriados do “batiman” no único cinema da cidade em frente à praça do palácio após levar uns bons “caldos” na piscina do Coronel Fontenele juntamente com meus primos Humbertinho, Creusa e Mariazinha (que depois virou o Casarão bar e restaurante, ponto de encontro dos intelectuais, artistas, estudantes, políticos, etc, etc,); me fartar com as comidas sírias (charutos e os quibes de forno) da tia Odiva e ter assistido a missa das nove horas. A missa era obrigatório e se não fosse não tinha passeios, brincadeiras, nada.

Muito vivas também as lembranças das brincadeiras com meus primos e primas nos animados e apetitosos saraus na casa do tio Tancredo e tia Maria. Eram momentos que reunia todos da família. Acho que os encontros dessa trupe Maia vem desde esse tempo. (continua. Aguardem a segunda parte).












Aniversário da Janaína: 18 de dezembro

Janaína Lucas Maia, filho do Tancremildo e da Lígia, neta de Tancredo e Maria, nasceu em 18 de dezembro de 1978. É casado com o Claiton e têm uma filha: a fofíssima Maria Eduarda.
Para Janaína toda felicidade, com muita paz, muito amor e muitas alegrias com a filhota e o companheiro neste Ano Novo.

Vejam a alegria da mãe e "fofisse" da Maria Eduarda.








4º galho Ester e Nilo: o galhinho da Dodora

Na postagem original do 4º galho os dados do galhinho (a feliz expressão é da Concita) da Dodora estavam "completamente" incompletos. Já os atualizei lá na postagem, mas achei melhor publicá-los também nesta nova postagem.

Aí vão:

Dodora nasceu em Rio Branco/AC, em 25 de fevereiro de 1952. É casada com Sebastião Siqueira Dutra (* 13 de fevereiro de 1954). e tiveram seis filhos (a Dodora também faz parte do grupo das mães parideiras da Trupe; lembram? aquelas que têm cinco filhos ou mais ganham este honorável título): Michelângelo Maia Dutra; Marianne Maia Dutra Balsells; Brunheld Maia Dutra; Gabriela Maia Dutra e Tiago Maia Dutra.

O Michelângelo nasceu em 25 de outubro de 1981, casou com Lídia Cardoso Sales (*27 de setembro de 1984)e têm um filho: Cauã Sales Maia Dutra que nasceu em 4 de abril de 2006.

Marianne nasceu em 8 de setembro de 1983, casou com Cláudio Costa Balsells (*16 de abril de 1977 e têm um filho: Mateus Dutra Balsells que nasceu em 30 de setembro de 2004.

O Brunhel nasceu em 3 de dezembro de 1985.

Gabriela nasceu em 19 de agosto de 1990.

O Tiaguinho ( A Concita ficou devendo os dados, mas vai mandar) já partiu e não está mais conosco.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

4º Galho: Ester e Nilo

Enfim o 4º galho.
Mês de dezembro, mês de aniversários. O blog resolveu registrar as datas, quando possível com fotos. Aliás tenho uma teoria para este grande número de nascimentos em dezembro. Se vocês fizerem as contas, verão que os nascidos em dezembro foram gerados em março, mês de carnaval, festas, alegrias, desinibições e muito nheco-nheco. Daí...
Já está mais do que em tempo de apresentar os dados dos descendentes de meus queridos padrinhos de batismo: tia Ester com quem também aprendi a gostar de ler (passava horas e horas na sala de sua cas lendo o Tesouro da Juventude que ela me incentivava ler) e tio Nilo com quem também aprendi a ver a vida pelo seu lado alegre, festeiro e que, sempre, é preciso celebrar a vida. Ah! que saudades desses mestres.

Abro os dados com esta foto que acho que representa muito bem o que foi a vida dessas duas figurinhas queridas.
Ester Maia nasceu em no Seringal Humaitá, perto de Rio Branco/AC, em 18 de junho de 1918 e faleceu, também em Rio Branco, em 7 de fevereiro de 2003, com 85 anos.
Casou com Nilo Lemos de Oliveira, caboclo, nascido nas cabeceiras do Rio Iaco, em 7 de setembro de 1917 e faleceu em 20.01. 1995); e passou a se chamar Ester Maia de Oliveira. Teve quatro filhas: Djacira, Glória, Maria da Conceição (Concita) e Maria Auxiliadora (Dodora).

Djacira Maia de Oliveira nasceu em Rio Branco/AC, em 10 de março de 1945. Djacira casou com Climério Coube e com quem teve três filhos: Maria Ester Oliveira Coube, Marcelo Oliveira Coube e Patrícia Oliveira Coube.

Maria Ester nasceu em Niterói/RJ, em 12 de setembro de 1965. Tem dois filhos: Lucas Coube Lemes (19), filho de Lourival Lemes; e a Luiza Coube Fontes (5), filha de Flávio Fontes.
Marcelo nasceu em Niterói/RJ, em 9 de janeiro de 1967.
Patrícia nasceu em Niterói/RJ, em 9 de abril de 1969. Tem dois filhos: Antônio (5) e Francisco (4), filhos de Paulo Borges.

Glória nasceu em Rio Branco/Acre, em 13 de novembro de 1947. Com Albertson Pádua Silva tem uma filha: Maringá Maia de Oliveira Silva; com Mauro Menezes e tem 3 filhas: Mariana, Raquel e Savana. Mora no Sana, município de Casemiro de Abreu/RJ.

Maringá nasceu em Rio Branco/AC, em 29 de julho de 1973. É casado com Knud (pronuncia-se Canú) e mora em Copenhagen.
Mariana nasceu no Rio de Janeiro/RJ, em 9 de dezembro 1979.
Raquel nasceu em 27 de agosto de 1981, no Rio de Janeiro/RJ onde mora e tem uma filha: Liz, que nasceu em 2005.
Savana nasceu em 6 de abril de 1985 no Rio de Janeiro/RJ e mora no Sana, município de Casemiro de Abreu/RJ.

Concita Maia nasceu em Rio Branco/AC, em 17 de setembro de 1949, em Rio Branco/AC. Com Francisco de Assis Dantas e com ele teve 2 filhos: Thor e Tiago Moreno. Com o Therry Aquino teve o Lucas Maná e com o Júlio Eduardo teve a Júlia Tainá.

Thor nasceu em Rio Branco/AC, 29 de outubro de 1993, na Maternidade Bárbara Heliodora. É casado com Fernanda e estão grávidos e estão esperando mais um da trupe Maia/Pega-pinto para 22 de julho de 2008.

Tiago Moreno nasceu em Rio Branco/AC, em 28 de janeiro de 1975. É casado com Débora Balzah e tem uma filha, Xanu Iara, nascida em 12 de setembro de 2004.

Lucas Maná nasceu em 25 de julho de 1979, em Rio Branco/Ac onde mora. Casou com Sthefanny e tem uma filha: Maná Yago que nasceu em 16 de junho de 2007.

Júlia Tainá nasceu em Rio Branco-AC, em 6 de junho de 1987.

Dodora nasceu em Rio Branco/AC, em 25 de fevereiro de 1952. Casada com Sebastião Siqueira Dutra (* 13 de fevereiro de 1954). Tiveram seis filhos (a Dodora também faz parte do grupo das mães parideiras da Trupe; lembram? aquelas que têm cinco filhos ou mais ganham este honorável título): Michelângelo Maia Dutra; Marianne Maia Dutra Balsells; Brunheld Maia Dutra; Gabriela Maia Dutra e Tiago Maia Dutra.

O Michelângelo nasceu em 25 de outubro de 1981, casou com Lídia Cardoso Sales (*27 de setembro de 1984)e têm um filho: Cauã Sales Maia Dutra que nasceu em 4 de abril de 2006.

Marianne nasceu em 8 de setembro de 1983, casou com Cláudio Costa Balsells (*16 de abril de 1977 e têm um filho: Mateus Dutra Balsells que nasceu em 30 de setembro de 2004.

O Brunhel nasceu em 3 de dezembro de 1985.

Gabriela nasceu em 19 de agosto de 1990.

O Tiaguinho já partiu e não está mais conosco.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Aniversário da Januária

Januária Maia de Araújo, filha de Olívia Maria Pinheiro Maia e José Araújo Filho, nasceu em Brasília - DF, em 11 de dezembro de 1975. A querida Juju é a representante da 5º geração no seleto grupo das mulheres parideiras da Trupe Maia/Pega-pinto. Damos este título àquelas mulheres que, sem desemerecer as que tiveram menos, tiveram cinco filhos ou mais. Na 4ª geração temos a Áurea Lúcia, filha da Áurea e Geraldo; na 3ª geração, temos Maria do Tancredo e Raimunda do Milton, além da matriarca das matriarca: Laura que bateu o recorde.
Voltando à Juju: é mãe da Marina, Lucas Gabriel, Júlia e Yasmim que está para chegar.
À Juju desejamos todos as alegrias do mundo com paz, saúde e amor, juntos aos filhotes queridos e ao seu companheiro Júlio.

Juju e todo o seu charme


Júlio, Juju e Tancredo

domingo, 9 de dezembro de 2007

Aniversário da Mariana

Mariana nasceu no Rio de Janeiro, em 9 de dezembro de 1979. É filha da Glória e Mauro e neta da Ester e Nilo e irmã da Maringá, Raquel e Savana.

Sua dinda Dedê Maia manda a seguinte mensagem:
"Minha querida afilhada, menina mulher, flôr amada,
Mesmo de longe canto um parabés pra você!
Mais uma pirmaverinha! Como o tempo passa voando... Parece outro dia te vi nascer! Quero te vê sempre firme esse nesse timão de tua vida linda. Só uma diquinha da madrinha: "o rio puxa, mas a água é mansa". Torço para que você deslize em sua longa vida sempre com os olhos do coração.
Te amo!
Luz, Paz, Amor, Harmonia!
Uma chuva de beijos no seu coração".


Nós também desejamos muita Paz, Amor e Harmonia.

Mariana com Raquel e Maringá, em foto de 2004

sábado, 8 de dezembro de 2007

Aniversário da Luciana

A vida me deu a alegria de ter duas noras e um genro muito queridos e, coincidentemente, todos bons mineiros: amorosos, serenos e bonitos (de corpo e alma).
Hoje, dia 8 de dezembro, é o aniversário da querida Luciana, atualmente morando em Gatineau/Canadá e que ao mudar-se para lá deixou muitas saudades naqueles que a conhecem, é companheira do Paulo, filho do Tancredo Filho.

Nasceu em Brasília/DF em 1977, é filha de Epaminondas e Maura e mãe da Carolina.

Mandamos aqui de Brasília os mais calorosas parabéns para aquecer o frio brabo que está passando próxima do Polo Norte.


sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Aniversário da Joana

Postado por Jandira:
"Joana Macedo Queiroz, a nossa meiga Joaninha, é filha mais nova de Mário Fernando Maia Queiroz e Marisa Macedo, neta da predileção dos avós Áurea Maia e Geraldo Lúcio Queiroz, nasceu em 7 de dezembro de 1983, em Brasília/DF.

É sempre uma festa quando a gente se encontra pelas "baladas" brasilienses. "E aí, Jandira?" ela sempre diz com esse lindo sorriso manso e encantador. Eu, no papel de "a prima corujona", tenho dificuldade em resistir a dizer pra quem esteja por perto: "não é linda?? não é uma fofurinha essa Joaninha??". Agarro nas bochechas dela com força, assim como aprendi com minha avó, e "reino" com ela. A meninoca fica meio sem-jeito, sabe... mas é a mais pura verdade, gente! Fazer o quê?

O pai dela, meu único legítimo tio por parte de mãe, é um durão. Às vezes tiro uma onda com ele, apesar do tamanho e da voz de trovão que assusta quem não conhece, e falo que ele é um "buldog". (Autoridade de sobrinha mais velha... hehehe) Mas nem é nada. É um doce de candura. Aí toca o celular e ele atende, todo meloso: "Joaniiiiiiinha! Vamos pra Goiânia? Vamos viajar?" Ela não perde a oportunidade.

Geóloga de primeira linha, ela adora curtir um mato e visitar comunidades pelos arredores do Planalto. Saída de campo é com ela mesma! E um bom samba na sexta-feira, também! Uma prova que vem, ela tá estudando firme. Festival universitário de música, com a mesma firmeza se agarra!

Ela é um tudo-de-bom! Não deixa de ser a "mineirinha-come-quieta", herança da mãe Marisa. Mas também é Maia, e representa muito bem as raízes acreanas. Diversa e intensa. Essa é a Joaninha!"
O blog da Trupe Maia deseja tudo de "mais bom" para a Joaninha, com mil beijos no coração.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Aniversário da Laura Maria

Hoje, 4 de dezembro, é o aniversário da Laura Maria, filha de Tancredo e Maria, mulher do Bené, mãe do Diogo, Janine, Edjane e Diogo e avó do João Gabriel e Ana Laura (filhos do André), Cauana (filha da Janine), Lucas e Arthur (filhos da Edjane) e Morena e Bia (filhas do Diogo). Êta netaiada! Não precisa contar, são sete.
Laurinha nasceu em Rio Branco/AC em 1951.
A Laurinha, sem dúvida, merece o título de Zen da quarta geração; cada dia que passa fica mais sábia, mais tranqüila e mais bonita. A chegada à melhor idade está lhe fazendo muito bem, agora ainda mais afinada e soltando, com maestria, a voz nas cantorias.
O problema atual é como ir visitar o Diogo que neste mês se muda para o Canadá onde está morando o Paulo, filho de Tancredo e Têca. Isto tudo porque a Laurinha não entra mais em avião, nem amarrada!
O blog deseja à Laurinha um feliz ano novo e, com muito carinho, apresenta uma serie especial do "Vamos abrir os nossos álbuns".
Laurinha em Cruzeiro do Sul
Com a mãe Maria e a irmã Olívia Maria

Com os irmãos Mário Cesar, Tancremildo e Tancredo


Tancredo e Maria, Laurinha e Tancremildo



3 x 4 do tempo do Colégio São José


Livinha, Maria e Laurinha na praia da Base.

Para que os leitores não telefonem pedindo fotos mais recentes:
Soltando a voz afinada, com Tancredo, Olivía Maria e Mário Cezar



Com Tancredo e Bené, ao fundo


Laurinha e Livinha


O sorriso mais bonito!

































domingo, 2 de dezembro de 2007

2º e 3 º galhos - Edvard e Hilda

Edvard é o segundo galho da Árvore Trupe Maia Pega-pinto. Nasceu no Seringal Humaitá, perto de Rio Branco, em 10 de janeiro de 1915 e faleceu, de tifo em 16 de fevereiro de 1936, com 21 anos.

O terceiro galho não vingou. Chamada Hilda, nasceu em 1916 e faleceu com poucos meses de causa desconhecida.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Aniversários de dezembro

Aos aniversariantes do mês de dezembro (veja quadro ao lado) nossos parabéns e votos de que este novo ano seja de paz, saúde e muito amor no coração.

Aniversário da Olívia Maria (II)

Ainda sobre o aniversário da Livinha. Alguns leitores telefonaram para a redação do blog perguntando se não tínhamos fotos recentes dela. Aí vão algumas tiradas no dia 30 de abril de 2007, na festa dos 60 anos do Bené e do Tancredo.
E o charme continua!

Bené e Livinha



Livinha com as filhas Marina e Januária

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Aniversário da Olívia Maria

Dia 30 de novembro é o aniversário da Olívia Maria Pinheiro Maia, a nossa querida Livinha. Ela é filho de Tancredo e Maria, irmã de Tancredo Filho, Tancremildo, Mário Cesar, Laura Maria e Digu; mãe da Januária, Marina e Tiago e vó feliz da Marina, Lucas, Gabriel, Júlia e da Yasmin que está para chegar (todos filhos da Januária).
O nosso beijo mais carinhoso com bolo mesclado e Kisuco e uma edição especial da série "Vamos abrir os nossos álbuns".

Charme puro !

Maria, Tancredo, Mário Cesar e Livinha

Livinha com a bandeira do Colégio São José



Livinha e Laurinha, em Cruzeiro do Sul












Na despedida do Velho Tancredo, em 4 de agosto de 2004
















quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Vamos abrir nossos álbuns I

Lançamos uma nova série: Vamos abrir os nossos álbuns. Iniciamos com o álbum de Allan e Odiva que a Mariazinha, gentilmente, cedeu para a digitalização. Alguns fotografados são reconhecidos, outros há dúvida e aí serão assinalados com um (?) e outros são não-identificados para o blog e serão assinalados com um (x).

Quem for reconhecendo os não-identificados comentem e mandem o nome correto.

Vamos abrir nossos álbuns.

Vale a pena pelas lembranças (e que lembranças!) e pela divulgação entre nós de nossos arquivos. Este é só o começo do projeto. Outros albuns virão. Sem mais delongas, vamos às fotos, cuja apresentação, como num bom álbum de família, não obedece à nenhuma ordem cronológica. Para dá um gostinho de quero ver mais, vamos publicar "apenas" 10 fotos em cada postagem. Muito mais virá. Aguardem as próximas.



Vamos lá:



Creuza, Humberto e Mariazinha



Mariazinha



Creuza e Cláudia (?)



Humberto




Cláudia, Allan Alexandre (?), Alan Kardec


Creuza, Claúdia e Nogueira




Alan Kardec e Gláucio (ou é o Gleysson?)

Mariazinha, Creuza e Humberto




Mariazinha, Avelino e Glaúcio


No verso desta foto está escrita
a mensagem seguinte.
Ganha um doce quem identificar,
pelo menos, 3 dos fotografados.